…Quando o verde dos seus olhos, se espalhar na plantação / Eu te asseguro, não chore não, viu?! Que eu voltarei, viu?! Meu coração…” Asa Branca – Humberto Teixeira e Luiz Gonzaga.
É com o trecho de uma das canções mais emblemáticas e representativas da cultura nordestina que abrimos esse blog cada dia mais brasileiro.
Vamos falar sobre a Semana da Cultura Nordestina que começou no dia 02 de agosto de 1989, por meio da morte de Luiz Gonzaga do Nascimento, o famoso “Rei do Baião”. A partir daquele ano, a cultura dos nordestinos ganhou uma identidade inabalável e se tornou ainda mais conhecida entre todas as regiões brasileiras.
Gonzaga foi muito importante para o Nordeste devido à sua maneira de mostrar a pobreza, a seca e a miséria vivida por todos os nordestinos. Ao contrário do que muitos podem pensar, a forma como ele apresentava a realidade vivida por todos possuía um ritmo alegre e contagiante.
A região é uma das maiores ações culturais do Brasil com diversidade culinária, musical, literária, artesanal e artística.

Mas hoje vamos falar mais sobre as inspiradoras xilogravuras que estampam as capas dos cordéis.
“Há que junto com o cordel
sempre tem uma figura,
o que danada é essa imagem
chamada xilogravura?”
A xilogravura é uma técnica de reprodução de imagens e textos que utiliza uma chapa de madeira como matriz. Essa matriz então é talhada e, feito os altos e baixos relevos, passa-se a tinta a depois a impressão num papel. Essa arte era então estampada nas capas dos mais variados cordéis.
E não podemos falar sobre esse assunto sem citar J.Borges. Veja nesse vídeo no canal da Taís Ferreira um pouco de sua história.
Para finalizar, em nosso Instagram fizemos a Semana da Cultura Nordestina onde durante 7 dias repostamos as artes de 7 artistas nordestinos.
É inspirador.
Confira: https://www.instagram.com/wacom_brasil