Estamos muito animados em continuar o Wacom Creativity Camp 2024 com este workshop de fotografia on-line gratuito da Sky Bergman na terça-feira, 16 de julho de 2024, às 16h30 PDT!
O Wacom Creativity Camp é uma série de workshops gratuitos, ao vivo e on-line de artistas, criadores e educadores brilhantes durante todo o mês de julho de 2024! Se quiser saber tudo sobre design de personagens, ilustração, quadrinhos, mangá, educação artística e muito mais, confira a página inicial do Creativity Camp para obter todos os detalhes e recursos. E não se esqueça de se inscrever no Creativity Camp para receber lembretes e se inscrever em todos os workshops!
Sky Bergman é uma talentosa e premiada fotógrafa e cineasta. Lives Well Lived foi sua estreia como diretora. Seu trabalho de arte está incluído em coleções permanentes em museus de todo o mundo. Ela foi presidente do departamento de Design Art & na Cal Poly State University em San Luis Obispo, CA (2007-2013) e atualmente é professora de fotografia e vídeo. Confira ela no Instagram.
Bergman apresentará a narrativa por meio de mídia visual: da fotografia ao filme, como parte do Creativity Camp em 16 de julho de 2024, às 16h30 PDT, ao vivo no Zoom! Clique aqui para obter mais informações sobre o workshop e para se inscrever.
Antes do workshop, conversamos com Bergman sobre sua formação, interesses, inspirações, o que esperar durante o workshop e o que ela fará no futuro.
Como você começou a fotografar e fazer filmes? Você era uma criança criativa?
Quando criança, minha principal saída criativa era a música. Eu era o que você poderia chamar de “nerd de banda”, tocando instrumentos de sopro como flauta, clarinete e fagote. Eu preenchi todas as necessidades da banda, o que me proporcionou uma experiência musical completa. Meu plano inicial não era o das artes; eu me formei em administração quando entrei na faculdade. Foi só no meu último semestre que fiz uma aula de fotografia só por diversão.
Essa aula foi um momento decisivo para mim — fiquei completamente cativado pela câmara escura. Lembro-me de ver a imagem emergir no desenvolvedor, foi pura magia. Tanto que perguntei ao meu professor de fotografia sobre como seguir a carreira de professor universitário de fotografia. Essa conversa me colocou em um novo caminho, me afastando dos negócios e entrando no mundo das artes visuais.
O que você acha da riqueza de recursos de ensino de arte disponíveis on-line atualmente? Você acha que frequentar uma escola de arte é uma necessidade, ou os criativos iniciantes podem aprender sozinhos o que precisam saber?
A disponibilidade de recursos de ensino de arte on-line hoje é maravilhosa. Esses recursos possibilitam que qualquer pessoa com conexão à Internet aprenda e desenvolva suas habilidades. Eu obtive meu MFA em Fotografia na Universidade da Califórnia, Santa Bárbara. Esses dois anos foram inestimáveis porque me proporcionaram tempo e espaço para me concentrar intensamente em meu trabalho artístico, cercado por colegas e mentores que me impulsionaram a crescer.
No entanto, não acredito que frequentar uma escola de arte seja uma necessidade absoluta para todos. Existem inúmeros artistas autodidatas que alcançaram grande sucesso. O segredo é a dedicação, a prática e a vontade de aprender e evoluir continuamente, seja por meio da educação formal ou do estudo autônomo.
Atualmente, você trabalha como cineasta e educador. Como você decidiu o que queria seguir como carreira? O que você ama sobre isso?
Minha carreira sempre foi impulsionada pelo meu amor por contar histórias. Inicialmente, eu gostava de contar histórias por meio de fotografias estáticas, capturando momentos e emoções em um único quadro. Com o tempo, meu interesse se expandiu para o cinema, o que me permite combinar minhas muitas paixões: música, arte visual e narrativa.
Sempre gostei de montar quebra-cabeças, desde criança, e o processo de criação de um filme, desde o desenvolvimento do Concepts até a edição final, é como montar um quebra-cabeça em que todas as peças acabam se juntando para formar uma imagem completa. Esse aspecto multidisciplinar é incrivelmente gratificante, e eu aproveito a oportunidade de inspirar e me conectar com o público por meio do meu trabalho.
Como você entrou na fotografia e no cinema? Que dicas ou conselhos você daria para estudantes ou iniciantes que queiram seguir um caminho semelhante?
Minha jornada na fotografia e no cinema foi impulsionada por uma profunda paixão e curiosidade. Tenho uma citação pendurada no quadro de avisos ao lado da minha mesa que diz: “Suas decisões devem ser baseadas na sua curiosidade em vez do medo”. Eu vivi essa citação. Depois de descobrir meu amor pela fotografia na faculdade, eu o busquei incansavelmente, aprendendo tudo o que pude e buscando oportunidades de praticar e melhorar.
Para estudantes ou iniciantes que desejam seguir um caminho semelhante, meu conselho é abraçar sua paixão de todo o coração. Não tenha medo de experimentar e cometer erros — eles são uma parte essencial do processo de aprendizado. Procure mentores e comunidades que possam fornecer apoio e feedback. O mais importante é manter a curiosidade e a mente aberta. Deixe seu senso de admiração guiá-lo e lembre-se de que cada projeto é uma chance de aprender e crescer.
Como você desenvolveu seu próprio estilo pessoal? Quais são algumas de suas maiores influências e/ou inspirações?
Desenvolver meu estilo pessoal tem sido uma jornada de exploração e experimentação. Passei muito tempo simplesmente saindo e fotografando, experimentando técnicas diferentes e aprendendo com cada experiência. Meu estilo foi fortemente influenciado pela observação do mundo ao meu redor e pela escuta das histórias das pessoas. Encontro inspiração nos momentos do dia a dia e nas perspectivas únicas dos outros.
Minhas maiores influências incluem outros artistas e cineastas cujo trabalho ressoa em mim, bem como as diversas experiências e culturas que encontro em minhas viagens e interações. Ao buscar continuamente novas experiências e refletir sobre elas por meio da minha arte, consegui desenvolver um estilo que parece autêntico e fiel à minha visão.
Como você se mantém motivado quando está se sentindo estressado ou sem inspiração?
Manter-se motivado em momentos de estresse ou falta de inspiração pode ser um desafio, mas desenvolvi algumas estratégias que ajudam. Quando me sinto preso, muitas vezes vejo o trabalho de outras pessoas — seja fotografia, filme ou outra forma de arte. Ver a criatividade e a paixão dos outros pode ser incrivelmente inspirador e gerar novas ideias.
Também acho que atividades físicas como caminhar, fazer ioga e até mesmo passar um tempo na natureza podem ajudar a limpar minha mente e rejuvenescer meu espírito. A leitura de livros, sejam de ficção ou não ficção, também pode fornecer novas perspectivas e ideias. Mais importante ainda, eu me dou permissão para fazer pausas e dar tempo para descansar. A criatividade geralmente precisa de espaço para florescer, e equilibrar o trabalho com o relaxamento ajuda a manter minha motivação e inspiração.
O que seu workshop no Creativity Camp cobrirá? Quem deve participar e o que eles podem esperar aprender com seu workshop?
Meu workshop no Creativity Camp foi desenvolvido para qualquer pessoa interessada em aprender mais sobre fotografia e como usá-la para compartilhar sua visão e histórias com o mundo. Abordaremos vários aspectos da fotografia, desde habilidades técnicas, como configurações e composição da câmera, até tópicos mais conceituais, como desenvolver um estilo pessoal e contar histórias por meio de imagens e filmes. Seja você um iniciante que deseja explorar a fotografia pela primeira vez ou um fotógrafo experiente que busca refinar suas habilidades, o workshop oferecerá informações e inspiração valiosas.
Onde as pessoas podem ir para aprender mais sobre você, seu trabalho ou acompanhar sua jornada? Você tem algum projeto chegando que gostaria de compartilhar ou promover?
Meu filme “Lives Well Lived”, que celebra a inteligência, a sabedoria e os segredos dos adultos mais velhos, está atualmente no ar na PBS e também está disponível na Amazon, iTunes e Kanopy. Também lancei recentemente um livro intitulado “Lives Well Lived — GENERATIONS”, que expande os temas do filme e está disponível na Amazon.
Tenho vários projetos futuros que estou ansioso para compartilhar. Um deles é um documentário da PBS chamado “Mochitsuki”, que explora a tradição japonesa de fazer mochi para comemorar o Ano Novo, destacando seu significado cultural e a resiliência da comunidade nipo-americana. Outro próximo documentário da PBS é “The Prime Time Band”, que se concentra em pessoas que retornam à música mais tarde na vida e no impacto que elas têm ao apresentar instrumentos musicais às crianças do ensino fundamental. Esses projetos refletem meu compromisso contínuo de contar histórias convincentes que celebram a resiliência e a criatividade humanas e o poder de conectar gerações.